terça-feira, 13 de março de 2012

Organização do Ano Litúrgico

Formação do dia 11/03/2012

O Ano Civil começa em 1º de Janeiro e termina em 31 de Dezembro. Já o Ano Litúrgico começa no 1º Domingo do Advento (cerca de quatro semanas antes do Natal) e termina no sábado anterior a ele. Podemos perceber, também, que o Ano Litúrgico está dividido em “Tempos Litúrgicos”, como veremos a seguir.
Antes, porém, vale a pena lembrar que o Ano Litúrgico é composto de dias, e que esses dias são santificados pelas celebrações litúrgicas do povo de Deus, principalmente pelo Sacrifício Eucarístico e pela Liturgia das Horas. Por esses dias serem santificados, eles passam a ser denominados dias litúrgicos. A celebração do Domingo e das Solenidades, porém, começa com as Vésperas (na parte da tarde) do dia anterior.

Dentre os Dias Litúrgicos da semana, no primeiro dia, ou seja, no Domingo (Dia do Senhor), a Igreja celebra o Mistério Pascal de Jesus, obedecendo à tradição dos Apóstolos. Por esse motivo, o Domingo deve ser tido como o principal dia de festa.

Cada rito litúrgico da Igreja Católica tem o seu Calendário Litúrgico próprio, com mais ou menos diferenças em relação ao Calendário Litúrgico do Rito romano, o mais conhecido. No entanto, para todos os ritos litúrgicos é idêntico o significado do Ano litúrgico, assim como a existência dos diversos tempos litúrgicos e das principais festas litúrgicas.

A Igreja estabeleceu, para o Rito romano, uma seqüência de leituras bíblicas que se repetem a cada três anos, nos domingos e nas solenidades. As leituras desses dias são divididas em ano A, B e C. No ano A lêem-se as leituras do Evangelho de São Mateus; no ano B, o de São Marcos e no ano C, o de São Lucas. Já o Evangelho de São João é reservado para as ocasiões especiais, principalmente as grandes Festas e Solenidades.

Nos dias da semana do Tempo Comum, há leituras diferentes para os anos pares e para os anos ímpares, tirando o Evangelho, que se repete de ano a ano. Deste modo, os católicos, de três em três anos, se acompanharem a liturgia diária, terão lido quase toda a Bíblia.
O Ano Litúrgico da Igreja é assim dividido:
1.Ciclo da Páscoa
2.Ciclo do Natal
3.Tempo comum
4.Ciclo santoral

Este Ano litúrgico da Igreja tem leituras bíblicas apropriadas para as comemorações de cada santo em particular, perfazendo um total de 161 comemorações. Destas, apenas 10 têm leituras próprias. Aí também estão as 15 solenidades e 25 festas, com leituras obrigatórias, as 64 comemorações necessárias e 94 comemorações facultativas, com leituras opcionais. O Calendário apresenta também 44 leituras referentes à ressurreição de Jesus Cristo, além de diversas leituras para os Santos, Doutores da Igreja, Mártires, Virgens, Pastores e Nossa Senhora.

Tempos litúrgicos
As divisões do Ano Litúrgico.
Estes tempos litúrgicos existem em toda a Igreja Católica. Há apenas algumas diferenças entre os vários ritos, nomeadamente em relação à duração de cada um e à data e importância de determinadas festividades. A descrição que se segue corresponde ao Rito romano.

Tempo do Advento
O Tempo do Advento possui dupla característica: sendo um tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que comemoramos a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também um tempo em que, por meio desta lembrança, se voltam os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos. Por esse duplo motivo, o tempo do Advento se apresenta como um tempo de piedosa expectativa da vinda do Messias, além de se apresentar como um tempo de purificação de vida. O tempo do Advento inicia-se quatro domingos antes do Natal e termina no dia 24 de Dezembro, desembocando na comemoração do nascimento de Cristo. É um tempo de festa, mas de alegria moderada.

Tempo do Natal
Após a celebração anual da Páscoa, a comemoração mais venerável para a Igreja é o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações, pois o Natal é um tempo de fé, alegria e acolhimento do Filho de Deus que se fez Homem. O tempo do Natal vai da véspera do Natal de Nosso Senhor até o domingo depois da festa da aparição divina, em que se comemora o Batismo de Jesus. No ciclo do Natal são celebradas as festas da Sagrada Família, de Maria, mãe de Jesus e do Batismo de Jesus.

Tempo da Quaresma
O Tempo da Quaresma é um tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração. É um tempo de preparação para a Páscoa do Senhor, e dura quarenta dias. Neste período não se diz o Aleluia, nem se colocam flores na Igreja, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o Glória a Deus nas alturas, para que as manifestações de alegria sejam expressadas de forma mais intensa no tempo que se segue, a Páscoa. A Quaresma inicia-se na Quarta-feira de Cinzas, e termina no Lava Pés .

Tríduo Pascal
O Tríduo Pascal começa com a Missa da Santa Ceia do Senhor, na Quinta-Feira Santa. Neste dia, é celebrada a Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio, e comemora-se o gesto de humildade de Jesus ao lavar os pés dos discípulos.
Na Sexta-Feira Santa celebra-se a Paixão e Morte de Jesus Cristo. É o único dia do ano que não tem Missa, acontece apenas uma Celebração da Palavra chamada de “Ação ou Ato Litúrgico”.
Durante o Sábado Santo, a Igreja não exerce qualquer acto litúrgico, permanecendo em contemplação de Jesus morto e sepultado.
Na noite de Sábado Santo, já pertencente ao Domingo de Páscoa, acontece a solene Vigília pascal. Conclui-se, então, o Tríduo Pascal, que compreende a Quinta-Feira, Sexta-Feira e o Sábado Santo, que prepara o ponto máximo da Páscoa: o Domingo da Ressurreição.

Tempo Pascal
A Festa da Páscoa ou da Ressurreição do Senhor, se estende por cinqüenta dias entre o domingo de Páscoa e o domingo de Pentecostes, comemorando a volta de Cristo ao Pai na Ascensão, e o envio do Espírito Santo. Estas sete semanas devem ser celebradas com alegria e exultação, como se fosse um só dia de festa, ou, melhor ainda, como se fossem um grande domingo, vivendo uma espiritualidade de alegria no Cristo Ressuscitado e crendo firmemente na vida eterna.

Tempo Comum
Além dos tempos que têm características próprias, restam no ciclo anual trinta e três ou trinta e quatro semanas nas quais são celebrados, na sua globalidade os Mistérios de Cristo. Comemora-se o próprio Mistério de Cristo em sua plenitude, principalmente aos domingos. É um período sem grandes acontecimentos, mas que nos mostra que Deus se faz presente nas coisas mais simples. É um tempo de esperança acolhimento da Palavra de Deus. Este tempo é chamado de Tempo Comum, mas não tem nada de vazio. É o tempo da Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e no trabalho pelo Reino. O Tempo Comum é dividido em duas partes: a primeira fica compreendida entre os tempos do Natal e da Quaresma, e é um momento de esperança e de escuta da Palavra onde devemos anunciar o Reino de Deus; a segunda parte fica entre os tempos da Páscoa e do Advento, e é o momento do cristão colocar em prática a vivência do reino e ser sinal de Cristo no mundo, ou como o mesmo Jesus disse, ser sal da terra e luz do mundo.
O Tempo Comum é ainda tempo privilegiado para celebrar as memórias da Virgem Maria e dos Santos.

Cálculo do atual ano litúrgico
O Ano Litúrgico passa por três ciclos, também chamado de anos A, B, C.
A cada ano tem uma sequência de leituras próprias, ou seja, leituras para o ano A, ano B e para o ano C. Para saber de que ciclo é um determinado ano, parte-se deste princípio: o ano que é múltiplo de 3 é do ciclo C.
Para saber se um número é múltiplo de 3, basta somar todos os algarismos, e se o resultado for múltiplo de 3, o número também o é.
Exemplo:
•1998 é 1+9+9+8 = 27 (é múltiplo de três) logo é ano C
•1999 é 1 + 9 + 9 + 9 = 28 (27+1) = ano A
•2000 é 2+0+0+0 = 2 = ano B
•2001 é 2+0+0+1 = 3 = ano C
•2002 é 2+0+0+2 = 4 (3+1) = Ano A
•2008 é 2+0+0+8 = 10 (9+1) = Ano A
•2009 é 2+0+0+9 = 11

Retirado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ano_lit%C3%BArgico

Objetos da missa e as cores litúrgicas podem ser vistas nesse site abaixo:
http://www.universocatolico.com.br/index.php?/objetos-usados-na-missa.html

Santa Missa

No mês de março inicia-se o assunto sobre a Santa missa.


LUCAS 22 (17 - 20)
"Pegando o cálice, deu graças e disse: Tomai este cálice e distribuí-o entre vós. 18. Pois vos digo: já não tornarei a beber do fruto da videira, até que venha o Reino de Deus. 19. Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. 20. Do mesmo modo tomou também o cálice, depois de cear, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança em meu sangue, que é derramado por vós..."


A santa missa tem início e não um fim. Há um envio para se por em prática tudo que foi escutado e refletido.

É o mais completo ritual; onde colocamos nossos problemas e nosso amor diante de Deus; onde O festejamos através das músicas; onde O escutamos através dos evangelhos e onde refletimos a vida e nos evoluímos na sabedoria de Deus. Não há uma obrigação em seguir todos os gestos da igreja, mas é importante conhecê-los e saber o que se está fazendo.


GALÁTAS 3 (28)
"Já não há judeu nem grego, nem escravo nem livre, nem homem nem mulher, pois todos vós sois um em Cristo Jesus."

A importância da Santa missa não está em somente ir a igreja, mas está em ser uma igreja. Ser uma união lá dentro e sair colocando em prática o que foi vivido na missa. Somos todos irmãos; somos todos iguais. Não há distinção.


O texto do site abaixo explica um pouco mais sobre a importância da Santa Missa.

http://saldaterraluzdomundo.net/espiritualidade_artigos_importancia_da_missa.htm

"A Fé sem obras é Morta"


As formações de março se encerraram com o tema “Carisma” e “Lema” que fechou com chave de ouro tudo que estudamos sobre o Iesus.


Carisma: refletir o rosto jovem de cristo, despertando para a cidadania e transformação social.
Objetivos: Família, Juventude, Transformação social e Missão
Objetivos Específicos:
1. LEVAR O JOVEM A VIVENCIAR O AMOR DE DEUS
2. FAZER DO JOVEM UM AGENTE-TRANSFORMADOR DA FAMÍLIA
3. FAZER DO JOVEM A PRÓPRIA TRANSFORMAÇÃO DA REALIDADE SOCIAL
Funções:
1. Promover a evangelização de jovens.
2. Buscar melhorar a qualidade de vida dos necessitados.
3. Servir a comunidade e a igreja no que for necessário.


O assunto se encerrou com a mensagem mais importante!

Tg 2,24-26

“Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé. E de igual modo Raabe, a meretriz, não foi também justificada pelas obras, quando recolheu os emissários, e os despediu por outro caminho? Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.”

Não apenas absorver a sabedoria de Deus, mas também praticá-la assim com Jesus praticou. O que aprendemos só permanece vivo e contínuo quando treinamos, praticamos. Não apenas doarmos os bens matérias, mas doarmos um pouco do nosso espírito a quem precisa; através de uma simples conversa, um simples abraço... Um testemunho de vida!

Viver em Deus é viver uma constante transformação pessoal.
Viver em Cristo é viver uma constante transformação social!

Refletindo Jesus, transformamos o mundo!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Quaresma: "Tempo Necessário para Ver com os Olhos de Deus".


CIDADE DO VATICANO, 22 FEV (ANSA) - O papa Bento XVI pediu aos fiéis para afastarem de si as "nuvens do egoísmo" nos próximos 40 dias da Quaresma, período que, segundo ele, é "o tempo das decisões maduras".

O Pontífice dedicou a audiência-geral desta quarta-feira, com 7.500 fiéis reunidos na sala Paulo VI no Vaticano, a uma reflexão sobre a Quaresma, que se inicia hoje.

Em seu discurso, ele explicou o sentido bíblico e litúrgico do período a partir do Antigo Testamento, passando pelos primeiros catecúmenos cristãos e para os tempos de silêncio e tentação vividos por Jesus nos 40 dias que passou no deserto.

Bento XVI convidou os fiéis a afastarem de si "as nuvens do egoísmo, da incompreensão, do engano", porque "o tempo do deserto pode se transformar em tempo de graça".

Segundo o Papa, os 40 dias da Quaresma indicam não tanto "um tempo cronológico exato, resultado pela soma dos dias, mas mais uma paciente perseverança, longa prova, tempo necessário para ver com os olhos de Deus".

As próximas semanas, atestou, deve ser para os cristãos uma ocasião "para assumir a si a própria responsabilidade, sem outras referências".

Joseph Ratzinger observou ainda que, para os fiéis, a Quaresma é uma "oportunidade para fazer uma profunda experiência de Deus" que vence "a realidade negativa que nos rodeia, cheia de aridez, cultura materialista, vazia de valores", que, segundo ele, subtrai à pessoa a "transcendência".

A Quaresma, acrescentou, é um tempo para "encontrar nova coragem para aceitar com paciência e com os olhos da fé qualquer situação de dificuldade, de aflição, de prova, na consciência de que a Jesus fará acontecer um mundo novo e que nos será doado um mundo de luz".

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/ansa/2012/02/22/quaresma-e-tempo-de-decisoes-maduras-afirma-bento-xvi.htm

sábado, 18 de fevereiro de 2012

"Quem Faz a Vontade de Deus é Meu Irmão, Minha Irmã e Minha Mãe."



Iesus 2012

Resumo:

•Tema do encontro (12/02/2012): Objetivos.
•Formadores: Anarda Araujo (coordenadora do aconselhamento) e Aline Hollanda (tesoureira).

Evangelho escolhido: Mc 3, 31-35.

"Em seguida a mãe e os irmãos de Jesus chegaram; eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. Muita gente estava sentada em volta dele, e algumas pessoas lhe disseram:
- Escute! A sua mãe e os seus irmãos estão lá fora, procurando o senhor.
Jesus perguntou:
- Quem é a minha mãe? E quem são os meus irmãos?
Aí olhou para as pessoas que estavam sentadas em volta dele e disse:
- Vejam! Aqui estão a minha mãe e os meus irmãos. Pois quem faz a vontade de Deus é meu irmão, minha irmã e minha mãe."

Contextualização: Divisão de grupos:

•família (Mc 3, 31-35),

"Em seguida a mãe e os irmãos de Jesus chegaram; eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. Muita gente estava sentada em volta dele, e algumas pessoas lhe disseram:
- Escute! A sua mãe e os seus irmãos estão lá fora, procurando o senhor.
Jesus perguntou:
- Quem é a minha mãe? E quem são os meus irmãos?
Aí olhou para as pessoas que estavam sentadas em volta dele e disse:
- Vejam! Aqui estão a minha mãe e os meus irmãos. Pois quem faz a vontade de Deus é meu irmão, minha irmã e minha mãe"

•juventude (Ecls. 11, 7-10),

"Doce é a luz e é um deleite para os olhos ver o sol. Por mais numerosos que sejam os anos de vida, regozija-se o homem em todos eles, mas deve pensar nos dias obscuros que serão numerosos. Tudo o que acontece é vaidade. Jovem, rejubila-te na tua adolescência, e, enquanto ainda és jovem, entrega teu coração à alegria. Anda nos caminhos de teu coração e segundo os olhares de teus olhos, mas fica sabendo que de tudo isso Deus te fará prestar conta. Exclui a tristeza de teu coração, poupa o sofrimento a teu corpo, porque a juventude e a adolescência são vaidade."

•missão (Mc 3, 13-19)

"Depois, subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram a ele. Designou doze dentre eles para ficar em sua companhia. Ele os enviaria a pregar, com o poder de expulsar os demônios. Escolheu estes doze: Simão, a quem pôs o nome de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, aos quais pôs o nome de Boanerges, que quer dizer Filhos do Trovão. Ele escolheu também André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Tadeu, Simão, o Zelador; e Judas Iscariotes, que o entregou. – Palavra da salvação"

•transformação social (Tg 2, 22)

“Vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada;”

Não há transformação social, sem antes haver a pessoal.
Não há mudança que aconteça sem antes haver a aceitação do chamado.
Dessa forma a juventude unida recebe a missão de transformar aos outros jovens e as famílias. Uma capacidade que só acontece com união, fé e responsabilidade!

Refletindo Jesus, Transformamos o mundo!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Vós Sois A Luz do Mundo

05/02/2012


Transformação Social

Mateus 5: 14-16

“Vós sois a luz do mundo. Não pode ficar escondida uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lâmpada e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim num candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa. Assim também brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus”.

O Evangelho de Mateus nos fala sobre a solidariedade; um ato que vá além do material; doações de roupas, alimentos... Fala de uma solidariedade espiritual. Quando respeitamos, quando somos educados, obedientes, sensatos, quando paramos para ouvir... Todas essas atitudes para com os outros nos torna verdadeiramente solidários.

‘Vós Sois a Luz do Mundo”

O evangelho nos explica de forma clara que somos um espelho para quem está ao nosso redor. Tudo que falamos e\ou fazemos, de alguma forma, influencia outras pessoas. Por isso tudo que em falarmos ou fizermos é importante que antes nos coloquemos do lugar do outro; a solidariedade também está nessa atitude.

“Ninguém acende uma lâmpada e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim num candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa. “

Ou seja, não se pode viver apenas os conceitos. É preciso colocá-los em prática e praticá-los com os outros. A Luz somente permanece acesa quando repassamos um pouco para quem está ao nosso redor porque dessa forma recebemos de volta essa luz e isso se torna um ciclo.

“Assim também brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus”.

A melhor forma de evangelizar pessoas e de mostrar o nosso grande amor por Deus é sendo o reflexo de seu filho; Cristo.
Saber ouvir, falar quando é preciso, ser obediente, renunciar o que nos faz mal, se permitir ao aprendizado e colocá-lo em prática, e principalmente agir preocupando-se com o próximo; nosso irmão... Nossa família. Assumir um compromisso de continuidade nessa caminhada e ser uma aliança de amor, humildade, perseverança e solidariedade!

Dessa forma estaremos louvando a Deus!
Dessa forma refletimos Jesus e transformamos o mundo!

Isaías 42; 5-7
“Assim diz Deus, o Senhor, que criou os céus e os desenrolou, e estendeu a terra e o que dela procede; que dá a respiração ao povo que nela está, e o espírito aos que andam nela. Eu o Senhor te chamei em justiça; tomei-te pela mão, e te guardei; e te dei por pacto ao povo, e para luz das nações; para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos, e do cárcere os que jazem em trevas”


Iesus – Refletindo Jesus, Transformamos o Mundo.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Nosso Chamado!


Iesus 2012:
Tema do Primeiro encontro (29/01): "Nosso Chamado".
Evangelho escolhido: Mc 3, 13-19 (escolha dos 12 discípulos).

"Depois subiu ao monte, e chamou a si os que ele mesmo queria; e vieram a ele.Então designou doze para que estivessem com ele, e os mandasse a pregar;e para que tivessem autoridade de expulsar os demônios.Designou, pois, os doze, a saber: Simão, a quem pôs o nome de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão; André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu"

Contextualização Bíblica:

*Jesus chama cada um pelo Nome: Ex 3, 4; I Sm 3, 4-5.

"E vendo o Senhor que ele se virara para ver, chamou-o do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés! Respondeu ele: Eis-me aqui."

"O Senhor chamou: Samuel! Samuel! Ele respondeu: Eis-me aqui. E correndo a Eli, disse-lhe: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Mas ele disse: Eu não te chamei; torna a deitar-te. E ele foi e se deitou."

*Jesus chamou os que ele quis, aqueles que ele desejou.
*Missão do Discípulo (dar testemunho, assumir as consequências do seu SIM e porque devemos responder SIM ao chamado de Deus): Is 48, 17-20.

"Assim diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te ensina o que é útil, e te guia pelo caminho em que deves andar. Ah! se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos! então seria a tua paz como um rio, e a tua justiça como as ondas do mar; também a tua descendência teria sido como a areia, e os que procedem das tuas entranhas como os seus grãos; o seu nome nunca seria cortado nem destruído de diante de mim. Saí de Babilônia, fugi de entre os caldeus. E anunciai com voz de júbilo, fazei ouvir isto, e levai-o até o fim da terra; dizei: O Senhor remiu a seu servo Jacó"

Complemento: Lc 6, 12-16.

" Naqueles dias retirou-se para o monte a fim de orar; e passou a noite toda em oração a Deus. Depois do amanhecer, chamou seus discípulos, e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos: Simão, ao qual também chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote; Judas, filho de Tiago; e Judas Iscariotes, que veio a ser o traidor. "

Reflexão: Documento de Aparecida (ponto 7.1.2).

“7.1.2 Várias dimensões da vida em Cristo
355. Jesus Cristo é a plenitude que eleva a condição humana à condição divina para sua glória: "Eu vim para dar vida aos homens e para que a tenham em plenitude" (Jo 10,10). Sua amizade não nos exige que renunciemos a nossos desejos de plenitude vital, porque ele ama nossa felicidade também nesta terra. Diz o Senhor que ele tudo criou "para que de tudo desfrutemos" (1 Tm 6,17).
356. A vida nova de Jesus Cristo atinge o ser humano por inteiro e desenvolve em plenitude a existência humana "em sua dimensão pessoal, familiar, social e cultural". Para isso, é necessário entrar em processo de mudança que transfigure os vários aspectos da própria vida. Só assim será possível perceber que Jesus Cristo é nosso salvador em todos os sentidos da palavra. Só assim manifestaremos que a vida em Cristo cura, fortalece e humaniza. Porque "ele é o vivente, que caminha a nosso lado, manifestando-nos o sentido dos acontecimentos, da dor e da morte, da alegria e da festa". A vida em Cristo inclui a alegria de comer juntos, o entusiasmo para progredir, o gosto de trabalhar e de aprender, a alegria de servir a quem necessite de nós, o contato com a natureza, o entusiasmo dos projetos comunitários, o prazer de uma sexualidade vivida segundo o Evangelho, e todas as coisas com as quais o Pai nos presenteia como sinais de seu sincero amor. Podemos encontrar o Senhor em meio às alegrias de nossa limitada existência e, dessa forma, brota uma gratidão sincera.
357. Mas o consumismo hedonista e individualista, que coloca a vida humana em função de um prazer imediato e sem limites, obscurece o sentido da vida e a degrada. A vitalidade que Cristo oferece nos convida a ampliar nossos horizontes e a reconhecer que abraçando a cruz cotidiana entramos nas dimensões mais profundas da existência. O Senhor, que nos convida a valorizar as coisas e a progredir, também nos previne sobre a obsessão por acumular: "Não amontoem tesouros nesta terra" (Mt 6,19). "De que serve ao homem ganhar o mundo, mas perder a própria vida?" (Mt 16,26). Jesus Cristo nos oferece muito, inclusive muito mais do que esperamos. À Samaritana, ele dá mais do que a água do poço. À multidão faminta ele oferece mais do que o alívio da fome. Entrega-se a si mesmo como a vida em abundância. A vida nova em Cristo é participação na vida de amor do Deus Uno e Trino. Começa no batismo e chega à sua plenitude na ressurreição final

http://www.infosbc.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=1082&Itemid=147

-> Como estou vivendo a minha juventude?
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Deus chama a cada um de nós para o nosso chamado: o chamado de transformação pessoal; a responsabilidade, a maturidade, atenção, o estudo... E o chamado de transformação social; a solidariedade, altruísmo, respeito, educação, união!
Deus conhece a cada um de nós e sabe de nossas lmitações, sabe que somos capazes de aceitar e praticar o nosso chamado!

Essa juventude reflete Jesus e Transforma o mundo!